significado
A palavra
Kung Fu pode ser traduzida como 'Maestria', 'Habilidade, eficiência',
'Domínio alcançado com o tempo' , 'Trabalho duro' e muitos
outros significados.
Os autores mais respeitados traduzem como "Tempo de
Habilidade" e usam-na para designar as pessoas que tenham
dedicado por um longo tempo ao domínio técnico de uma
disciplina até o ponto em que possam expressá-las com o máximo
de habilidade.
No oriente a palavra Kung Fu nunca é utilizada para designar a
arte marcial; dá-se preferência ao uso de dois termos.
A saber:
Wu Shu - (Wu = Guerra e Shu= Arte)
Kuo Shu - (Kuo = Nacional e Shu = Arte)
O termo Wu Shu possui uma conotação superior aquela que é
atribuída a Kuo Shu.
As palavras Wu Shu servem para designar todas as artes
guerreiras, militares ou marciais.
Em 1928, o governo chinês adotou universalmente a expressão Kuo
Shu para as artes marciais de origem chinesa, dessa forma
distinguido-as de suas sucedâneas coreanas e japonesas.
Enquanto a expressão Wu Shu é usada genericamente, englobando
todas as artes marciais conhecidas, a expressão Kuo Shu é usada
para designar apenas as artes marciais de origem comprovadamente
chinesas.
Devido à imensa riqueza do idioma chinês é possível o uso de
outros termos para se expressar a arte marcial.
É muito comum a designação "Ch'Uan Shu" para
significar um determinado conhecimento marcial ou mesmo um
estilo.
O termo Ch'Uan designa a arte do uso dos punhos ou mesmo boxe
chinês - que é o nome usado para designar o Kung Fu em todo o
oriente.
O próprio Bruce Lee usou o ideograma Ch'Uan no frontispício de
sua obra "Chinese Gung Fu, the Philosophical Art of Self
Defense".
A palavra Kung Fu (ou Gung Fu em dialetos cantonês) é usada
aqui no Ocidente para nomear todas as artes marciais de origem
chinesa.
O povo chinês sempre foi possuidor de um grande espírito
guerreiro, que fez seu país, em épocas passadas (Dinastias
Shang - 1766 a 1122 a.C.), o país mais poderoso da terra.
Segundo os historiadores, esse poderio militar se desenvolveu graças
às invasões estrangeiras e as revoluções entre os senhores
feudais e os imperadores chineses. Naquela época, a imensidão
do território chinês era disputada pelos cobiçosos monarcas bárbaros
que habitavam as terras vizinhas.
Como levavam semanas e até meses para deslocar as tropas
imperiais para defender as longínquas fronteiras, a família
imperial usou os recursos desesperados de delegar poderes aos
nobres da corte.
Esses nobres, que passaram a ser conhecidos como senhores
feudais, receberam imensas porções de terras, semelhantes aos
condados outorgados à nobreza na Inglaterra medieval.